sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Habitante dos meus silêncios

música que toca solta nos meus espaços 

naquele tom de voz de contar segredos

Coração tanto pula 

parece que chega a voar

Sonho beijos sem feridas

embebedo-me de bem estar

E o pensamento

te contém em mim

escorre lenta essa poesia...

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Nas reticências nada se conclui, nelas ficam o que não digo ... o que sinto e o que não fui ... mas não me explico e nada mais me inporta ...

terça-feira, 6 de maio de 2014

Eu achei que era alguém

na confusão dos sentidos
eu com meias palavras
atirei frases inteiras
declamei de maneira singular

quando vi estava só
com a palavra sonho
me faltou o ar
da palavra amar
tentei juntar o amor
da palavra namorada

mas só restou o nada.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Dos extremos que padeço
Um descuido e me acabo
Mas logo recomeço

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Os causos de Dona Zilah

Me disseram que o amor não existe e que os sonhos estão fora de moda. Abriram um buraco bem grande e tentaram enterrar os meus desejos, como fizeram com os seus. Mas eu, menina teimosa, não acreditei e sem perder a vontade de antes, insisto. Aprendi com a Dona Zilah, que a vida, apesar de bruta, é mágica. Dá sempre pra tirar uma carta da manga. E minhas tentativas, vezes meio cegas, vezes meio burras e sem me preocupar se a próxima etapa vai ser o tombo ou o voo. Eu sei que vou. O que não dá é pra acreditar nesse bobagem que disseram. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu invento um arco-íris.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Sem inspiração



Nua ideia
Vários remédios contra o mal - de amores -
Lua nova
E digo que a culpa é dela - da lua -
Ela sabe
É como se tivesse chovido
Só ensaio
E os detalhes do que não aconteceu
Mero rascunho